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Surge, na fronteira entre RS e Uruguai, uma pequena indústria para tratar grãos orgânicos e transformar vegetais cultivados sem agrotóxicos em doces, conservas e congelados

Por Catiana Medeiros no Brasil de Fato

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e a Cooperativa de Produção, Trabalho e Integração (Coptil), inauguraram neste sábado (19/8), no Assentamento Conquista da Fronteira, no município de Hulha Negra (RS), uma unidade de recebimento, secagem e armazenagem de grãos e uma agroindústria de processamento de vegetais.

Salete Carollo, do setor de produção do MST, afirmou que representa o fortalecimento da agroecologia na região. “O que nós estamos celebrando hoje aqui no Assentamento Conquista da Fronteira é exatamente um processo que estabelece valores de cooperação, de solidariedade, de partilha, e principalmente a unidade em torno de um projeto político de agricultura que tem como base a matriz tecnológica da agroecologia, a produção orgânica e a diversidade de alimentos para a sociedade brasileira”, afirmou Carollo.

A unidade tem capacidade para receber 32 toneladas por hora e armazenar 30 mil sacas de grãos. A prioridade será o armazenamento de arroz, milho e trigo para processamento, mas a estrutura também vai armazenar aveia, azevém, linhaça e sorgo.

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Foto: Letícia Stasiak

O diretor administrativo da Coptil, Emerson Francisco Capelesso, conta que esta é a primeira estrutura deste tipo própria da cooperativa, e que vai gerar vários benefícios, além de redução de custos.

“A estrutura ajudará a consolidar uma matriz de produção agropecuária diversificada nos assentamentos da Reforma Agrária na região da Campanha. E tem uma importância do ponto de vista da renda, da inclusão dos jovens, da participação mulheres, e também da potencialização dos caminhos de industrialização da produção”, afirmou Capelesso.

Já a agroindústria vegetal vai produzir alimentos minimamente processados, entre eles doces, conservas, saladas e aipim embalados a vácuo e batata em palito congelada. O objetivo é comercializá-los no mercado tradicional e institucional, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

Fonte: Outras Palavras 

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