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Neste 25 de julho, mulheres negras e indígenas sairão às ruas para denunciar o racismo, o genocídio do povo negro, o feminicídio, o machismo, o etnocídio, a lesbofobia, a bifobia e a transfobia, o racismo religioso e todas as formas de violência que ferem os direitos humanos.

É um momento para afirmar conquistas que, frente à conjuntura golpista, podem ruir num piscar de olhos se não seguirmos firmes na batalha por direitos. Dentre essas conquistas, podemos destacar: as políticas de saúde da população negra, a política de cotas, a Lei Maria da Penha, a Leis n. 10.639/2003 e n. 11.645/2008, que tornam o ensino da história e cultura Afro-Brasileira e indígena obrigatório nas escolas, a lei do trabalho doméstico, entre outros grandes marcos deste enfrentamento.

A luta segue também contra o encarceramento da população negra, que revela o racismo institucional presente no judiciário brasileiro. A história de Rafael Braga, entre tantos negros e negras presos de forma injusta e violenta, revela um Estado elitista e racista. Vale mencionar que a maioria das mulheres presas são negras que não recebem benefícios comumente estendidos às mulheres brancas.

Além da questão do encarceramento racista, o feminicídio de mulheres negras aumentou 54% em dez anos, como apontado pelo Mapa da Violência 2015. E, de acordo com relatório da ONU, as mulheres são as principais vítimas da violência contra povos indígenas, sendo que uma em cada três mulheres indígenas serão estupradas em suas vidas. O avanço neoliberal sobre as terras indígenas, aliado a políticas higienistas nas cidades,  revela a violência misógina inerente a um sistema de bases colonizadoras.

Assim, nós, católicas feministas, nos juntamos a essa luta, pelo respeito irrestrito às religiões de matriz africana, pelo fim do genocídio da população negra, contra os fundamentalismos racistas e pelo bem viver de mulheres negras e indígenas!

Para mais informações sobre os atos e eventos relacionados com o dia 25 de julho, acesse: fb.com/mmnegrasSP

(Foto/Arte: Agência Patrícia Galvão)

Fonte: Católicas pelo Direito de Decidir

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