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Evento aconteceu nos dias 15 e 16 de setembro na Escola Nacional Florestan Fernandes e reuniu pesquisadores/as ligados a universidades e movimentos sociais

Por Felipe Sakamoto, do Observatório

À procura de fugir dos projetos que se restringem aos Estados e municípios, o Projeto Brasil Popular se destina à toda nação brasileira. A explicação é de  José Antonio Moroni, membro do colegiado de gestão do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) e da coordenação política do Projeto Brasil Popular.Nos dias 15 e 16 de setembro, o II Seminário Nacional Projeto Brasil Popular, realizado na Escola Nacional Florestan Fernandes, em São Paulo, reuniu pesquisadores/as ligados a universidades e movimentos sociais.

O Projeto Brasil Popular nasceu há dois anos fruto da articulação de diversas organizações como Instituto Celso Furtado, Inesc, Consulta Popular, entre outras.

O projeto possuiu cinco paradigmas que norteiam a ação: vida boa para todos/as; bens comuns; igualdade e diversidade; democracia, participação e autonomia; e soberania e desenvolvimento. Em julho deste ano, foram compostos Grupos Temáticos (GT), que se relacionam com pautas de interesse do conjunto da sociedade tais como direito à democracia, gênero, sexualidade, justiça socioambiental, entre outras. No total são 30 GTs. A Abong coordena o GT Democracia Participativa.

O resultado do trabalho dos GTs foi pauta do II Seminário Nacional. Moroni reforça a importância desta entre os GTs para a conciliação das pautas. “A parte de desenvolvimento precisa se alinhar ao debate socioambiental, por exemplo”, defende.

 

Moroni também coordena o GT Democratização do Estado, participação popular e reforma política, juntamente com o cientista político Darlan Montenegro. A estratégica de funcionamento do Grupo se dará em conjunto com a Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político, criaca em 2004 por representantes dos movimentos sociais e diversas organizações da sociedade civil como a Abong. O objetivo da Plataforma é formular estratégias e propostas para o tema da reforma política.

De acordo com Moroni, a Plataforma será utilizada estrategicamente pelo Projeto em virtude de seu acúmulo de conteúdo. Outra afinidade entre as duas iniciativas é a concepção de que o debate sobre reforma do sistema político deve ir além da reforma eleitoral, tendo em vista cinco eixos articulados: fortalecimento da democracia direta, aperfeiçoamento da democracia representativa, democratização da informação e da comunicação e do sistema de justiça.

No último dia do Seminário, foi decidida a criação de um site para disponibilizar todas as pesquisas produzidas pelos GTs do Projeto Brasil Popular.

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