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Manifestações por todo o país acusam Temer de golpista, denunciam ataques contra direitos e cobram novas eleições. Estes artigos ajudam a entender o grito de “Fora Temer” e suas repercussões

Desde o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, no dia 31 de agosto, diversas manifestações têm tomado as ruas de cidades brasileiras. Só no dia 7 de setembro, 25 estados mais o Distrito Federal foram palco de atos. As principais bandeiras são a saída do novo presidente Michel Temer, a convocação de eleições diretas ainda este ano e a garantia dos direitos sociais da população, que estão ameaçados.

Saúde, educação e trabalho são alguns dos setores que correm riscos sob Temer. Propostas do governo pretendem congelar por 20 anos o orçamento, na prática reduzindo os recursos disponíveis para educação e saúde; estabelecer idade de aposentadoria em 65 anos; flexibilizar leis trabalhistas, permitindo que direitos como férias e décimo terceiro salário sejam negociados; e ampliar as possibilidades de terceirização, precarizando condições de trabalho.

O cenário político é instável e torna quase impossível fazer previsões certeiras sobre o que pode vir. Mas isso não quer dizer que não seja importante tentar entender o que está se passando. Para ajudar, o Observatório selecionou oito artigos que discutem o que está em jogo com o impeachment e quais os possíveis caminhos daqui para frente:

A reflexão sobre o golpe de 2016 impõe a adoção de uma moldura teórica capaz de abranger o conflito social de maneira mais ampla, para além de sua expressão nas instituições vigentes. Artigo de Luis Felipe Miguel, um dos autores do livro “Por que gritamos golpe? Para entender o impeachment e a crise política no Brasil”, da editora Boitempo.

A campanha “Fora Temer” está crescendo em uma velocidade surpreendente. Não se trata mais de mero esperneio. Caminha para se tornar elemento relevante, capaz de desequilibrar o jogo político. Análise do jornalista Luís Nassif, do Jornal GGN.

O noticiário borbulha de recuos e dúvidas ‘da base’ em relação à agenda de arrocho, vendida até domingo como ‘salvação da lavoura’. Saul Leblon, da Carta Maior, analisa o impacto das primeiras manifestações.

O #ForaTemer virou o cimento para pautar a primeira agenda das ruas contra o novo governo: as eleições diretas já. Onde você encontrar a hashtag #foratemer, poderá ter certeza, verá colada a ela a #DiretasJá. Análise do cientista político Fábio Malini sobre os movimentos de resistência por meio das redes sociais.

  • O Brasil sob o golpe: seis hipóteses polêmicas (partes 1 e 2)

Caminho será áspero. Mas os elementos para enfrentar o retrocesso e reconstruir um projeto de esquerda são reais e já estão visíveis. Dois artigos de Antonio Martins, do Outras Palavras.

O próprio governo postula que a gestão da economia exigirá medidas impopulares como reforma da previdência e trabalhista, limitação de gastos públicos, retiradas de subsídios. Está, portanto, diante de uma tarefa dificílima: tornar-se popular por meio de políticas impopulares. Análise do Economista Ricardo Carneiro.

Mídia, polícia e Judiciário podem divergir em aspectos secundários, mas na essência concordam quanto aos interesses econômicos da burguesia nacional e internacional. O jornalista Gilberto Vasconcellos analisa influências internacionais no golpe contra Dilma.

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