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Movimentos mobilizam novos atos em diversas cidades, após protestos da última sexta-feira (9)

Por Fânia Rodrigues, da Caros Amigos

PM reprimiu ato em São Paulo (Foto: Amanda Secco)
PM reprimiu ato em São Paulo (Foto: Amanda Secco)

Uma série de protestos contra o aumento de passagens de ônibus está programada em várias regiões do Brasil. Na última sexta-feira (9), no Rio de Janeiro, centenas de pessoas se concentraram na praça da Cinelândia, no centro da cidade. Próximo ato está marcado para esta sexta-feira, dia 16 de janeiro.

Cerca de mil pessoas, segundo a Polícia Militar, estiveram presentes na manifestação, que teve participação de movimentos sociais, partidos de esquerda, organizações anarquistas, sindicatos e principalmente do movimento estudantil. O ato foi convocado pelas redes sociais e ocorreu de forma pacífica.

“Nossa principal reivindicação é pedir com o povo brasileiro seja respeitado. Porque nós pagamos para essa burguesia utilizar nosso dinheiro contra nós. Esse protesto aqui não é só contra o aumento da passagem não, é contra a safadeza dos políticos”, afirmou a estudante Lucileide Stor.

As principais avenidas do Centro ficaram lotadas de manifestantes. Entre as principais palavras de ordem uma se destacava: “se a tarifa não baixar o Rio vai parar”. Esse foi o segundo protesto contra o aumento da tarifa de ônibus desde o início do ano.

No dia 1º. de janeiro a passagem passou de R$ 3,00 para R$ 3,40. O aumento de 13,3%, autorizado pelo Prefeitura do Rio, foi considerado abusivo pelo Ministério Público e pelos ativistas, que pedem a redução para R$ 2,50. O valor é baseado em parecer técnico do Tribunal de Contas Municipal, que calculou o preço justo do transporte. “Esse aumento é um verdadeiro absurdo. O salário aumenta pouco, a bolsa dos estudantes não aumenta nada e a gente continua com o transporte precário e sem segurança. Uma mostra disso foi o acidente esse mês, com mais de 100 feridos”, destacou estudante da Unirio, Jonatan da Silva.

No final do protesto, que começou as 17h, duas pessoas foram presas. Alguns manifestantes, após as 21h, atearam fogo a um monte de lixo na Rua Uruguaiana e na Avenida Treze de Maio, ambas no centro. Policiais militares usaram bombas de efeito moral para dispersar. Pouco antes, às 20h, também houve um princípio de confusão quando um grupo de manifestantes tentou pular as roletas da estação de trem Central do Brasil, mas foi impedido pela polícia e por seguranças. Apesar dos tumultos, o clima foi pacífico a maior parte do tempo.

Em São Paulo, onde a tarifa subiu de R$ 3 para R$ 3,50, a sexta (9) também foi de protesto. O Movimento Passe Livre (MPL), um dos organizadores do ato, estima que cerca de 30 mil pessoas foram às ruas. O protesto foi marcado pela repressão da Polícia Militar, que fez uso de bombas de efeito moral, de gás de pimenta e de balas de borracha para dispersar o ato na Rua da Consolação. Segundo números da PM, ao menos 51 pessoas foram detidas. Já em Belo Horizonte (MG), capital em que também houve protestos, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais suspendeu o aumento da tarifa na sexta-feira (9).

Veja abaixo a agenda de protesto das próximas semanas, convocados pelo Movimento Passe Livre (MPL):

12/01, Guarulhos (SP):
https://www.facebook.com/events/1004090212939520/

13/01, Florianópolis (SC):
https://www.facebook.com/events/631746526934741/

15/01, Niterói (RJ):
https://www.facebook.com/events/776609705709278/

16/01, Rio de Janeiro (RJ)
https://www.facebook.com/events/962372657125618/

16/01, São Paulo (SP)
https://www.facebook.com/events/339469232912789/?fref=ts

23/01, Osasco (SP):
https://www.facebook.com/events/810810712309098/

23/01, Praia Grande (SP):
https://www.facebook.com/events/413223942169995/?ref_newsfeed_story_type=regular

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