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Militantes e políticos analisam a importância da luta e do legado do revolucionário sul-africano

Por Júlia Dolce, do Brasil de Fato

O mundo celebra, nesta quarta-feira (18), o aniversário póstumo de 100 anos de uma de suas maiores lideranças políticas: o advogado, guerrilheiro e presidente da África do Sul (1994-1999) Nelson Mandela. Diferentemente de muitas personalidades às quais atribuímos um centenário distante de seu tempo de vida, Mandela faleceu recentemente, em 2013, aos 95 anos, com uma longa trajetória que o tornou um símbolo global de resistência e superação, que passou 27 anos na prisão.

Ao longo de uma vida dedicada à construção de uma democracia, em oposição ao regime de segregação racial do apartheid, a liderança se tornou “Tata”, ou “pai”, da moderna nação sul-africana, um apelido que diz tanto sobre sua simbologia quanto os outros nomes que lhe foram atribuídos ao longo da vida.

O batismo de nascimento de Mandela foi o nome de Rolihlala, que, em xhosa, um dos idiomas oficiais do país, significa “quem traz problemas”, ou “agitador”. Aos 16 anos, ao realizar um ritual de iniciação à vida adulta, recebeu o segundo nome de Dalibhunga, em português, “convocador de diálogo”, ou “conciliador”.

Proféticos, os nomes parecem antecipar a primeira e segunda parte da vida de Mandela, divididos pelos mais de 25 anos que passou sequestrado pelo regime do apartheid, na prisão. O nome Nelson, por sua vez, foi escolhido no colégio por uma professora, que dava nomes ocidentais para os alunos.

Por fim, o líder passou a ser chamado pelos sul-africanos de Madiba, nome do clã ao qual pertencia, o que exemplifica a ainda grande importância das etnias dentro do país.

Para Phakamille Hlubi Majola, porta-voz do Sindicato dos Metalúrgicos da África do Sul (Numsa), mesmo com muitas críticas ao governo de Mandela, e principalmente às conciliações realizadas para que ele alcançasse o poder, sua figura ultrapassa o limite da desconstrução.

“Ele é conhecido pelo mundo como o lutador pela liberdade, especialmente quando você considera os sacrifícios pessoais que ele fez pela revolução. Ele sacrificou o contato com sua família, passou muitos anos preso e poderia ter sido condenado à morte. É algo que não se pode diminuir. Ele é ainda uma pessoa muito importante na nossa história”, afirmou.

Leia matéria completa em Brasil de Fato

(Foto: Marcello Casal Jr/Arquivvo Agência Brasil)

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