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Categoria iniciou oitavo congresso nesta quinta-feira (14), com debate sobre mudanças no sistema político

Com reforma, Rafael Marques, presidente do SMABC, quer classe política com a cara do Brasil
Com reforma, Rafael Marques, presidente do SMABC, quer classe política com a cara do Brasil

São Paulo – Começou ontem (14) o 8º Congresso dos Metalúrgicos do ABC. Reforma política, mais democracia e participação popular estão entre os temas principais que serão debatidos pelos trabalhadores.

A plenária do Congresso foi aberta pelo secretário-executivo da Comissão Brasileira de Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Carlos Moura, que falou sobre a reforma política e a necessidade de mudanças no modelo de financiamento das campanhas eleitorais. “Não é possível que empresas financiem campanhas. Empresa não é eleitor. Empresa não vota. Portanto, nós precisamos, com a reforma política, impedir que empresas possam financiar campanhas”, ressaltou Moura.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, defendeu maior aproximação entre a sociedade e os poderes constituídos. “Tem que mudar, de uma maneira que esse Congresso tenha mais a cara do Brasil, que os políticos, como um todo, tenham a cara do Brasil. Que o Judiciário tenha a cara do Brasil, o que não tem.”

Um dos principais itens da reforma política, defendida tanto pelo sindicato como pela CNBB é o fim do financiamento privado das campanhas eleitorais. “Empresas que dependem da destinação de recursos públicos para obras são as grandes financiadoras dos partidos políticos. Portanto, se nós quisermos, de fato, discutir a alteração e um modo de fazer política, nesse país, mais decente, temos que discutir a reforma política”, afirmou p secretário-geral do sindicato, Wagner Santana, o Wagnão.

Essa proposta de reforma política, que promove também a igualdade de gêneros e maior participação da sociedade nas decisões do país, é uma alternativa que está em debate, no Congresso Nacional, e precisa de 1,5 milhão de assinaturas para ser apresentada como projeto de lei de iniciativa popular. Não é por acaso que o tema reforma política abriu o congresso. O assunto tem feito parte do dia a dia dos metalúrgicos, desde os trabalhadores mais jovens aos com mais tempo na categoria.

“Podem ter certeza que a juventude vai estar conversando com todo o mundo que for preciso e levando esse debate da reforma política. A gente vai continuar questionando, conversando, nas faculdades, falando da importância. E, se precisar, vamos pressionar o governo, como a gente já fez.” diz o coordenador da Juventude Metalúrgica do sindicato, Alessandro Guimarães.

Assista a reportagem completa do Seu Jornal, da TVT:

Fonte: Rede Brasil Atual

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