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Com o tema da descriminalização do aborto cada vez mais presente, o Observatório da Sociedade Civil ouviu três militantes feministas de organizações diferentes para entender suas posições na luta por esse direito

Por Lorena Alves e Nicolau Soares

O debate sobre a legalização do aborto tem crescido em importância na América Latina. No Brasil, o tema veio ao centro da pauta nos dias 3 e 6 de agosto, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu representantes de organizações de saúde e direitos humanos, movimentos sociais, associações religiosas, juristas e autoridades médicas em audiências públicas para debater a Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, que pede a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação.

Organizações feministas aproveitaram o contexto das audiências para realizar o Festival Pela Vida das Mulheres, com artistas e mobilizações em Brasília e diversas cidades, como Goiás, Roraima, Curitiba, Recife, Natal, Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo.

Já no dia 8 novas manifestações em vários países acompanharam a votação no Senado argentino de projeto de lei, já aprovado na Câmara, que liberaria a interrupção de gravidez. A pauta foi derrotada por margem estreita, mas analistas viram as mobilizações como um avanço no debate público sobre o tema.

Para entender o contexto, o Observatório conversou com três militantes de organizações da sociedade civil feministas. Ainda que concordem no objetivo de garantir a autonomia das mulheres sobre seus corpos, elas trazem perspectivas próprias para um debate necessário.

Leia as entrevistas:

‘O medo ronda a vida sexual das mulheres’

Entrevista com Déborah Guaraná, militante do SOS Corpo – Instituto feminista para a democracia, da Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB) e também parte da Articulación Feminista Marcosur (AFM)

‘Aborto tem se tornado pauta discutida mais abertamente’

Maria Fernanda Marcelino, militante da Sempre Viva Organização Feminista (SOF) e da Marcha Mundial das Mulheres

‘Estado que não permite aborto, mata juventude negra’

Valdecir Nascimento, coordenadora executiva da Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB), do Odara – Instituto da Mulher Negra e Fórum Permanente Pela Igualdade Racial (FOPIR)

(Foto: Mídia Ninja)

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