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Por volta da metade da década passada, impulsionado por organizações com experiência em processos de articulação, acompanhamento e ações sobre instituições multilaterais de financiamento, surgiram no Brasil iniciativas de monitoramento do BNDES, principalmente sobre os financiamentos para as grandes obras de infraestrutura.

O que se pretendia era influenciar as políticas da maior agência pública de financiamento do desenvolvimento no Brasil e que a mesma avançasse na qualidade de seus empréstimos, com a elevação de seus regulamentos e as exigências sociais e ambientais, além de adotar uma política de transparência para sociedade.

Como resultado das ações da sociedade civil em diferentes frentes, o BNDES iniciou um lento processo,ainda limitado, de construção de critérios sociais e ambientais e estratégias de transparência para algumas áreas de investimento. Talvez o marco inicial tenha sido o lançamento,em 2007, de uma seção em seu website para apresentar “dados e estatísticas” e revelar ao público qual a atuação da instituição nas diferentes linhas crédito do Banco.

O passo seguinte foi, a partir de 2009, instituir políticas sociais e ambientais com diretrizes para setores, como foi o caso da pecuária. Para este setor elaborou uma política específica, a qual incluiu a análise da cadeia produtiva dos frigoríficos, devendo estes – grandes tomadores de crédito – serem responsáveis pelo respeito de seu fornecedor de gado às normas sociais e ambientais – uma medida inédita.

Em 2015, mais exatamente no mês de Junho, o Banco ganhou manchetes por comentar suas operações internacionais e apresentar-se como a instituição de financiamento mais transparente do País. Na verdade, pela primeira vez colocou à disposição da população detalhes das operações que executa fora do Brasil, como, por exemplo, prazos, benefícios e até mesmo as taxas de juros aplicadas nos empréstimos. Essas informações até então eram sistematicamente negadas sob a alegação de que os dados eram protegidos por sigilo bancário.

Leia o texto na íntegra: BNDES, Transparência e a Sociedade Civil

Fonte:ECOA

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