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O próximo dia 29 as centrais sindicais realizam paralisações, inclusive nos transportes, em todo o país contra o projeto de terceirização, em defesa da democracia e dos direitos trabalhistas. Nesta segunda (18), lideranças da CTB, CUT, CSB, CSP-Conlutas, Intersindical, Nova Central e UGT realizaram reunião e decidiram pela elaboração de uma pauta ampla que inclua os movimentos sociais na agenda de mobilizações.

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O secretário-geral da CTB, Wagner Gomes, afirmou: “Foi uma reunião de grande representatividade em que as centrais reafirmaram a importância da unidade de ação na defesa dos direitos trabalhistas”.

Wagner destacou que os atos no próximo dia 29 não terão uma atividade centralizada. “Em São Paulo, por exemplo, a proposta é que os metroviários façam uma paralisação de uma hora, assim como os motoristas de ônibus, mas as respectivas categorias ainda vão se reunir em assembleia para definir o modo como vão participar”, disse o sindicalista, ressaltando que haverá greves e atos em diversos locais de trabalho. A CTB fará um ato na ponte das Bandeiras. “Haverá mobilizações por toda a cidade, assim como nos demais estados”, completou Wagner.

Ainda está semana, os assessores jurídicos das entidades vão se reunir no Dieese para uma análise técnica do PLC 30, o projeto de lei sobre terceirização, que passou na Câmara (sob o número 4.330) e agora tramita no Senado. O diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, que participou da reunião com as centrais, disse que o projeto requer uma “análise jurídica cuidadosa” para subsidiar as centrais durante as discussões no Senado.

“Vamos ter de ver esse texto final palavra por palavra, vírgula por vírgula”, disse Clemente aos representantes das centrais. Segundo ele, o projeto inclui alguns avanços na questão da regulamentação dos terceirizados, mas por outro amplia a possibilidade de terceirização, “que é uma coisa nefasta”, afirmou o economista. “O texto não coloca limite, permite que qualquer área da empresa possa ser terceirizada”, destacou Clemente.

Wagner destacou que, diferentemente da tramitação feita na Câmara, que classificou como um “trator” contra os trabalhadores, o projeto será debatido em cinco comissões no Senado. “As centrais sindicais vão participar dos debates e precisam estar preparadas, com argumentos bem fundamentados, para disputar o voto dos parlamentares mostrando que a terceirização é um desastre para os trabalhadores”, afirmou Wagner.

A próxima reunião das centrais está agendada para sexta-feira (22), na sede da CUT, com a presença de representantes de movimentos sociais.

Força Sindical decide não participar

Apesar da pressão de diversos sindicatos filiados e de ter participado das reuniões anteriores, a executiva nacional da Força Sindical decidiu na sexta-feira (15) não participar do ato do dia 29. “Eles não vão proibir os sindicatos de participar. Isso já é importante”, comentou o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.

Para o presidente da UGT, Ricardo Patah, o ideal seria a participação de todas as centrais. “Quando não é um trabalho conjunto, a tendência é não ter conquistas maiores”, salientou Patah, que acredita que a atual divergência é pontual. A Força é favorável ao projeto de terceirização, mas diz também ser contra a terceirização na atividade-fim.

Fonte: Portal Vermelho, por Dayane Santos

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