Objetivo é construir redes e trocar experiências na ampliação ao acesso à cultura; políticas brasileiras servem de exemplo
Representantes de organizações culturais de 17 países latino-americanos estão em São Paulo participando da semana de Cultura Viva Comunitária, que ocorre desde terça-feira e segue até domingo (7). O objetivo é construir redes e trocar experiências na ampliação ao acesso à cultura. O Brasil é o único país da América Latina que tem uma política de estado para pontos de cultura itinerantes e comunitários e serve de exemplo.
O circuito de intercâmbio é realizado na capital, ABC paulista, Baixada Santista e interior paulista. Já as atividades culturais se realizam em diversos equipamentos culturais da capital, como o Paço das Artes, a Fundação Nacional de Artes (Funarte) e o Parque Ibirapuera.
Em julho deste ano, foi aprovada e sancionada a Política Nacional de Cultura Viva, que está em fase de regulamentação. Segundo a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB/RJ), a aprovação foi importante, pois estabelece uma política de estado e estimula estados e municípios a construir suas legislações.
Baby Amorim, do Ponto de Cultura Ilu Onã, em reportagem da TVT, afirma que a nova política garante visibilidade às práticas culturais e que “foi a melhor política pública e cultural, a mais democrática”.
Foram dez anos de debate até a aprovação da política que, agora, inspira outros países da região. No Peru, por exemplo, não existe uma política nacional, mas leis municipais de apoio à cultura. Em 2013, na capital, Lima, a Lei de Incentivo da Cultura Comunitária tem apoiado o desenvolvimento de ações e bairros e comunidades.
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