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Dia do Trabalho será marcado por ato político/cultural a partir das 10h, no Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo

Da Rede Brasil Atual

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Ato dará continuidade à luta contra as terceirizações (foto: Danilo Ramos/RBA)

São Paulo – Centrais sindicais e movimentos sociais e estudantis vão fazer ato conjunto na capital paulista em comemoração ao Dia do Trabalho na sexta-feira (1º), a partir das 10h, com ato ecumênico no Vale do Anhangabaú, no centro. Na pauta do evento, a defesa dos direitos da classe trabalhadora, da democracia, da Petrobras e da reforma política. A concentração será a partir das 9h, na Praça da República, Largo do Arouche, Estação da Luz e Pátio do Colégio, de onde sairão caminhadas até o Anhangabaú. Para as 11h, está previsto o ato político/cultural, com a rapper Pame’lloza e Grupo Mistura Popular.

A partir das 13h começam as apresentações musicais, com Alceu Valença, Leci Brandão, Rappin Hood, GOG, Thobias da Vai-Vai e Elizeth Rosa.

Além de espaços de convivência e de alimentação, haverá unidades móveis de atendimento médico e outros serviços à população.

Participam a CUT, CTB, Intersindical, Central dos Movimentos Populares (CMP), Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), Marcha Mundial de Mulheres, Movimento dos Atingidos Por Barragens (MAB), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e União Nacional dos Estudantes (UNE).

Defesa de direitos

As entidades defendem a taxação das grandes fortunas, que consideram um primeiro passo para a reforma tributária e prometem reforçar a mobilização contra o Projeto de Lei 4.330, da terceirização, e as medidas provisórias 664 e 655, que mudam as regras para a concessão benefícios sociais.

As entidades também defendem o Estado de direito e atacam o que chamam de clima de golpe existente contra o governo federal. Também será discutido o combate à corrupção e a defesa da Petrobras, como grande patrimônio dos brasileiros.

Para a CUT, o combate à corrupção deve ser feito por meio de uma reforma política que proíba o financiamento empresarial de campanhas. “Sem essa medida, o sistema político do país continuará seguindo os interesses das empresas que financiam as campanhas eleitorais, e não os interesses da população”, afirma o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas.

Com informações da CUT

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