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Medo do presidente da Casa é que Gilmar Mendes saia de cima de processo que proíbe doação de empresas

Por Igor Carvalho, da CUT

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Eduardo Cunha ensaia rasgar acordo com lideranças (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Em Brasília, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) vai dando mostras de quer honrar o apelido de “ditador” que recebeu. O presidente da Câmara dos Deputados irá driblar um acordo que fez no colégio de líderes com os partidos e tentará colocar em votação, nesta quarta-feira (27), a constitucionalização das doações de empresas aos partidos.

Na última terça-feira (26), horas antes de sofrer uma derrota acachapante na Câmara, Cunha se reuniu com lideranças dos partidos e decidiram que seria feita uma única votação sobre financiamento privado, sem desmembrá-la, ou seja, sem analisar a doação direta para candidatos ou para partidos.

Nesta quarta-feira, o discurso mudou. Eduardo Cunha está disposto a colocar em pauta a votação do financiamento privado direto para os partidos. O recuo guarda uma especial ligação com o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4650, proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no Superior Tribunal Federal (STF).

O julgamento foi interrompido no dia 2 de abril de 2014, quando Gilmar Mendes pediu vista do processo e a sessão foi suspensa. Nesta data, o processo já havia recebido seis votos favoráveis e um contrário, ou seja, maioria configurada.

Com a derrota de ontem e uma possível tomada de consciência de Gilmar Mendes, que terá que devolver o processo ao STF, o financiamento privado pode ser proibido no País.

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