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Por ocasião da Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou, recentemente, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Este documento deve orientar as políticas públicas e a cooperação internacional até o ano de 2030. Os ODS substituem as metas vigentes até então, representadas pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).


A América Latina se destaca como a região que, nos últimos anos, alcançou importantes conquistas, atingindo as metas acordadas por seus governos com a ONU. Por exemplo, segundo a Cepal [Comissão Econômica para América Latina e Caribe], os países latino-americanos reduziram a pobreza extrema de 12,6%, em0 1990, para os 4,6%, em 2011.

Por outro lado, fatores como a igualdade de gênero e o emprego continuam pendentes de avanços significativos.

Pendências para os próximos 15 anos

Segundo o Informe regional de monitoramento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) na América Latina e Caribe 2015”, documento produzido pela Cepal, em matéria de meio ambiente, houve um fortalecimento legislativo na região. Embora os avanços tenham sido minimizados pela implantação de políticas industriais, de desenvolvimento urbano, infraestrutura e energéticas.

Neste sentido, embora a participação de gás carbônico emitido pela região latino-americana seja comparativamente baixa, a média per capita de 7,6 toneladas está muito acima da mundial (6,6 toneladas per capita), esclarece o documento.

Em matéria de mortalidade materna, de 1990 a 2013, a América Latina conseguiu reduzir em 39% o índice, o que representa uma vitória apenas parcial diante da meta proposta de 75%. Se bem que o nível de emprego tenha melhorado consideravelmente, ainda persiste um alto nível de informalidade (46% da população economicamente ativa, em 2013).

Se, embora a região tenha alcançado melhoras substanciais na questão da igualdade de gênero, as mulheres ainda continuam ganhando menos do que os homens: 87 dólares contra 100 recebido por homens pelo mesmo trabalho. A violência contra as mulheres, em suas mais variadas formas, ainda se mantém como uma realidade no Continente.

Fundação Avina avalia impactos dos 17 Objetivos da ONU

Em documento público, a Fundação Avina, ONG latino-americana que trabalha em prol do desenvolvimento sustentável, informa que “a agenda pós-2015 (representada pelos ODS), além de continuar os esforços para eliminar a pobreza, terá que lidar com outros desafios, buscando impulsionar câmbios profundos em nível global, como o desenvolvimento de um novo modelo econômico sustentável”, assinala.

Os ODM são criticados pela Fundação por terem sido pensados a partir das nações desenvolvidas, sem levarem em consideração as opiniões das nações em desenvolvimento. E por não terem incluído metas importantes, por exemplo, as relacionadas à mudança climática. Ou à pouca participação outorgada a empresários e à sociedade na busca por esses objetivos. Segundo a entidade, a aproximação com tais setores da sociedade é uma questão imprescindível para que se atinjam as metas propostas nos ODS.

reproducao“Muitos dos avanços alcançados podem ser atribuídos – pelo menos em parte – ao trabalho coordenado da sociedade civil e das práticas de responsabilidade social de um setor empresarial cada vez mais comprometido com a sustentabilidade no longo prazo […]. A sociedade tem um papel inquestionável, velando para que o cumprimento das metas ocorra com a plena vigência dos direitos humanos”, afirma o documento.

Fonte:  Adital

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