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Percebendo a importância de estabelecer um contato mais profundo entre o governo e as organizações da sociedade civil, a Consultoria Júnior Pública-FGV (CJP-FGV) criou o  projeto Diálogo Entre Setores. A primeira edição abordará o tema A participação da Sociedade Civil Organizada na Formulação de Políticas Públicas e será realizada na próxima segunda-feira, 23 de maio. As inscrições podem ser feitas até essa quinta-feira, dia 19, mediante o pagamento de uma taxa no valor de 30 reais. Saiba mais:

No que diz respeito ao governo, a abertura do espaço para ouvir as demandas da sociedade civil pode favorecê-lo na elaboração, implementação e efetividade de políticas públicas. No que se refere às   organizações da sociedade civil, pode-se dizer que elas desempenham o papel essencial de atingir públicos e pautas que o Estado por vezes não consegue. Com o fortalecimento das ONGs, será possível propiciar resultados  ainda  mais  positivos na sociedade, a partir de novas demandas transmitidas ao poder público.

Sendo  assim, e dado que a finalidade de ambos setores é a mesma – gerar e contribuir para o bem-estar público – é essencial que haja diálogo e alinhamento entre  estes.  Além  disso, é  imprescindível  que  a  atuação  e cooperação entre os dois setores seja esclarecida.

A primeira edição do projeto abordará o tema A participação da Sociedade Civil Organizada na Formulação de Políticas Públicas e as inscrições podem ser feitas gratuitamente até o dia 19 de maio no link: http://goo.gl/forms/QDYcDV6Qlp

Programação:

I Diálogo: 8h30 – 11h

Mesa com especialistas no tema, cujo objetivo é quebrar paradigmas sobre a importância e efetividade da relação entre Sociedade Civil e Estado. Serão discutidos os métodos, desafios, críticas e oportunidades acerca dessa interação.

Coffee: 11h – 11h30

II Diálogo: 11h30 – 13h

Rodas de conversa para proporcionar a  troca de experiências entre Organizações da Sociedade  Civil que se relacionam com o Estado, cada uma a sua maneira. O intuito é discutir  as demandas  que essas ONGs apresentam ao Estado, como, e se foram atendidas. O formato da conversa será horizontal, dando aos convidados a oportunidade de questionar os palestrantes e sanar suas dúvidas.

Convidados:

I Diálogo:

Márcia Moussallem: Graduada em Ciências Sociais. É Mestre e Doutora em Serviço Social (área de concentração: serviço social, políticas sociais e movimentos sociais) na Pontifícia Universidade de São Paulo-PUC/SP. É pós-doutoranda em Serviço Social, na área de movimentos sociais. É professora da PUC-Cogeae, FGV-Pec e Unifai e autora de 3 livros.

Josenir Teixeira: Graduado em Direito UNIFMU, em 1993, e pós graduado em Direito do Terceiro Setor pela FGV. Também, é mestre em Direito Civil pela FADISP . É autor do livro “O Terceiro Setor em perspectiva: da estrutura à função social” (2012). Desde 2004, é membro efetivo da Comissão de Direito do Terceiro Setor OAB/SP. Atualmente, é vice-presidente do Instituto Brasileiro de Advogados do Terceiro Setor – IBATS, fundador e diretor da Revista de Direito do Terceiro Setor (Editora Fórum) e professor de Direito do Terceiro Setor da Escola Superior de Advocacia da OAB/SP e da Fundação Escola Aberta do Terceiro Setor, além de ser articulista da Revista de Direito do Terceiro Setor, do IBATS. Desde 1991 atua na consultoria e no contencioso de entidades do Terceiro Setor.

Elida Graziane:  Pós-Doutora em Administração pela Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV/RJ). Doutora em Direito Administrativo pela Faculdade de  Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. Bacharel em Direito pela UFMG e bacharel em administração Pública pela Escola de Governo da Fundação João Pinheiro. Foi servidora da carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG) do Estado de Minas Gerais e Professora Adjunta de Direito Administrativo da Faculdade de Direito da UFMG. Atualmente é Procuradora do Ministério Público de Contas do Estado de São Paulo.

Silvio Caccia Bava:  sociólogo, diretor e editor-chefe do jornal Le Monde Diplomatique Brasil. É também membro do Conselho da Cidade de São Paulo.  Foi fundador e coordenador geral do instituto Pólis, presidente da Associação Brasileira de ONGs – ABONG por dois mandatos, presidente da Associação Latinoamericana de Organizações de Promoção do Desenvolvimento – ALOP e membro do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.Tem publicado extensivamente sobre temas como movimentos sociais, participação cidadã, desenvolvimento local, crise sistêmica e novos paradigmas.

II Diálogo:

– Organizações que já tiveram experiência de articulação com o setor público:

Fundação Salvador Arena

Associação Horizonte

Instituto Inspirare

Fundação Dorina Nowill para cegos

– Organização que auxilia entidades a se tornarem agentes influentes em políticas públicas:

Pulso Público

Fonte: Associação Brasileira de Captadores de Recursos

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