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Usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia (Foto: Ministério do Planejamento)

Este artigo de Guilherme Carvalho, Membro da coordenação nacional da Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais, técnico da Ong FASE, tem por objetivo discutir algumas das ações desencadeadas pelas Instituições Financeiras Multilaterais (IFMs), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Banco Mundial, em particular, para garantir a construção das usinas hidrelétricas Santo Antonio e Jirau, no rio Madeira, em Rondônia.

Na visão de Carvalho, a questão ambiental adquiriu grande destaque neste trabalho, já que as IFMs, principalmente o Banco Mundial, vêm desenvolvendo uma série de iniciativas visando efetivar a flexibilização da legislação e do licenciamento ambiental no Brasil, enquanto meio para viabilizar os grandes projetos de infraestrutura no país, particularmente na Amazônia, previstos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e pela Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA). Quando o Banco Mundial e o BID se empenham, cada um a seu modo, com todas as forças para garantir a flexibilização da legislação e do licenciamento ambiental, além das reformas estruturais para liberar as “forças do mercado”, eles estão se pondo de maneira clara e inequívoca contra todos os modos de vida e de pensar que navegam em sentido contrário.

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