Há um contingente importante de candidatos a presidente, governadores, deputados federais e estaduais que se colocam a favor dos direitos civis dessa parcela importante da população brasileira. Para mapear esses candidatos, um grupo de ativistas sociais reuniu mais de 200 aspirantes a cargos públicos em todos os estados brasileiros. Para fazer parte desse mapa, os candidatos tiveram que cumprir pelo menos um desses 3 critérios: material de campanha que traga propostas e posicionamentos a favor desses direitos; atuação parlamentar que comprove esse comprometimento; indicação pessoal de envolvimento na luta pró-LGBT. “É um serviço, uma ferramenta que facilita ao eleitor escolher candidatos que alinhados com políticas públicas voltadas aos direitos LGBT”, explica Gui Mohallen, um dos coordenadores da campanha.
Nesta terça-feira, 30/09, a campanha lançou um vídeo com animações de Laerte e com uma música inédita de Karina Buhr, chamada “Somos todo mundo”, com participação de centenas de pessoas do país inteiro, incluindo famílias hetero. “Quero que minhas filhas possam viver e ser respeitadas exatamente da forma como são”, diz João Pedro Cilli David, pai de duas meninas, a mais velha com 3 anos.
O objetivo da campanha #VoteLGBT é aumentar a representatividade pró-LGBT dentro dos partidos políticos e no Poder Legislativo brasileiro. Para Laerte, se há abuso de direitos de uma parte da população esse é um problema de todos. “Não somos minoria, somos todo mundo! Quando se pisa nos direitos de uma parte da população, se pisa nos direitos de todas as pessoas”.
O Brasil é o país com maior número de assassinatos por motivações homofóbicas no mundo. Segundo levantamento do Grupo Gay da Bahia, uma pessoa é morta nessas condições a cada 28 horas no Brasil.
Para enviar a sua contribuição e compartilhar a campanha, acesse o site votelgbt.org e assista ao vídeo.
Fonte: Ponte Jornalismo