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Alerta mundial para mudanças climáticas

Mais de 2.500 eventos, em 161 países, marcaram início da primavera com manifestantes nas ruas contra mudanças climáticas. Cúpula do Clima da ONU começa nesta terça, 23

Craig Ruttle_AP

Aconteceu neste domingo (21), em diferentes partes do mundo, a Marcha Mundial pelo Clima. Cerca de um milhão de pessoas, nos quatro continentes, manifestaram-se em alerta sobre o aquecimento global aos mais de 120 chefes de Estado que estarão na Cúpula do Clima, convocada pelas Nações Unidas em Nova York, nesta terça-feira (23).

Em New York ocorreu a maior delas, com cerca de 300 mil pessoas ocupando a cidade. Entre os milhares de anônimos estavam celebridades como Leonardo Di Caprio (foto), políticos como Ban Ki Moon, secretário geral da ONU, e líderes ativistas.

Um grande número de pessoas usava o chapéu verde em apoio à taxa Robin Hood sobre as transações financeiras internacionais. Marcaram presença entre eles sindicalistas do Canadá, Austrália, África do Sul, Estados Unidos e Filipinas.

Mobilizações simultâneas foram realizadas em Londres, onde compareceram a atriz Emma Thompson e sua filha Gaia, Paris, Berlim, Melbourne, Istambul, Bogotá e Rio de Janeiro, entre outras cidades. Mais de 2.500 eventos foram organizados, em 161 países.

No Rio de Janeiro, a caminhada foi na Praia de Ipanema, e contou com a participação de artistas, representantes de organizações não governamentais, indígenas e intelectuais. Foi organizada pelos grupos da sociedade civil MeuRio, Amazon Watch, Uma Gota no Oceano, Movimento Humanos Direitos, SOS Mata Atlântica, Brownie do Luiz, UNE e MST. A Marcha aconteceu também em São Paulo.

De acordo com o diretor de campanhas Michael Mohalen, da Avaaz, uma das promotoras da marcha, calcula-se que 1 milhão de pessoas tenham participado, em todo o mundo.

“A ideia de fazer neste domingo, no mesmo dia, todas essas caminhadas, é porque no dia 23, dois dias depois, ocorre a Cúpula do Clima em Nova York, com chefes de Estado – a presidenta Dilma Rousseff, por exemplo. Eles vão se encontrar e definir os primeiros passos da agenda para Paris 2015, que vai ser outro grande momento decisivo para a definição das metas de redução do carbono”, disse ele.

“Quando a gente conversa com políticos, a ideia que se tem é que este pode ser um assunto importante, mas não está no topo da lista de prioridades do brasileiro. Quando as pessoas vão às ruas, elas mostram que este é um assunto que de fato está na lista de prioridades, que as pessoas se importam”.

Fonte: TTF Brasil

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