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O Brasil de Fato mapeou atividades como rodas de conversa, palestras, oficinas de turbantes e shows que vão debater o feminismo negro na América Latina, neste final de semana.

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O machismo, o racismo e as desigualdades de gênero e social são marcas do colonialismo e problemas enfrentados em suas especificidades pela mulher negra na América Latina até os dias de hoje.

No Brasil, estes e outros temas do feminismo negro vão pautar atividades como rodas de conversa, palestras, oficinas de turbantes e shows, no Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, comemorado no dia 25 de julho.

Entre as atividades, têm destaque o Festival Latinidades, iniciado na quarta-feira (22), em Brasília (DF). Com o tema cinema negro, a edição deste ano debate o protagonismo e a representação das mulheres negras no gênero artístico. A programação é vasta e pode ser conferida aqui.

Em São Paulo (SP), no extremo leste da capital, acontece a 1ª Mostra Cultural Mulher Afro Latino-americana e Caribenha, organizada e sediada no Centro de Formação Cultural da Cidade Tiradentes, nos dias 24, 25 e 26 deste mês. Os shows da cantora Yzalú, Clarianas e Nega Duda são destaque na programação.

Também no domingo, acontece a “Marcha do Orgulho Crespo”, que tem a proposta de evidenciar a beleza negra e a riqueza da cultura afro-brasileira. A concentração está marcada para às 12 horas, no Vão do Masp, centro da capital.

Organizada pelo Teatro da Oprimida Mulheres Negras (Tomn), a situação da mulher na cultura será discutida na roda de conversa “Solidão da Mulher Negra e Apropriação Cultural”, que acontece no Centro Cultural Vergueiro (CCSP), no dia 26.

A data

O 25 de julho como Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha foi escolhido em 1992, durante o 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Caribenhas, realizado em Santo Domingo, na República Dominicana.

No Brasil, o 25 de julho foi instituido como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, após sanção da Lei nº 12.987/2014, pela presidenta Dilma Rousseff. Tereza de Benguela viveu durante o século 18 e foi líder quilombola, tornando-se figura importante na resistência à escravidão.

https://youtu.be/UfJiFMINzr0

Fonte: Brasil de Fato

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