Apresentação musical marca início do processo de seleção de projetos que serão apoiados no próximo ano
O Fundo Brasil de Direitos Humanos lança no dia 7/12, às 21h, no Teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros, os editais 2017 para selecionar projetos de organizações ou indivíduos que serão apoiados em todo o país. O evento “Diálogos Musicais em Direitos Humanos” contará com a apresentação do show “Teresa Cristina Canta Cartola”, um espetáculo que já recebeu críticas positivas do jornal New York Times, do colunista Ancelmo Gois (jornal O Globo) e de Caetano Veloso.
“Sua elegância em cena, a propriedade espontânea de cada gesto, o humor, a riqueza de colorido em sua afinação segura, tudo revela uma cantora-criadora, uma artista da canção. Os sambas de Cartola surgem mais precisos e mais tocantes do que nunca. O show é uma antologia composta por uma especialista superior”, escreveu Caetano sobre a apresentação.
Teresa Cristina começou a cantar profissionalmente por causa do sambista Candeia, para quem preparou um show-homenagem que acabou não acontecendo. A partir de 1999 iniciou apresentações com o Grupo Semente, na Lapa, e logo virou um símbolo do ressurgimento da boêmia na região central do Rio de Janeiro.
A artista é hoje uma das principais vozes do samba e conquistou prêmios como o Rival BR e Tim de Música. Também foi indicada ao Grammy Latino de melhor disco de samba em 2003. Já se apresentou em países da Europa, Ásia, América e África.
O repertório de “Teresa Cristina Canta Cartola” tem grandes sucessos como “O mundo é um moinho”, “As rosas não falam”, “Alvorada” e o “O sol nascerá”.
A série de shows “Diálogos Musicais em Direitos Humanos” é realizada em parceria com o Sesc São Paulo desde 2009. Por meio da parceria, o Fundo Brasil alcança um de seus principais objetivos: sensibilizar cada vez mais pessoas sobre a importância da defesa dos direitos humanos.
Com essa parceria, o Sesc São Paulo reafirma seu compromisso com a promoção dos direitos humanos e a valorização da educação e da cultura como fundamentais para a transformação social.
O lançamento de editais da fundação já contou com apresentações musicais de Letícia Sabatella (2015), Leci Brandão (2014), Carlinhos Antunes e Orquestra Mundana (2013), Fabiana Cozza (2012), Banda Pífanos de Caruaru com Rita Ribeiro (2011), MPB4 e Jair Rodrigues (2010) e MV Bill (2009).
Os projetos selecionados pelo Fundo Brasil recebem doação de recursos e são apoiados por meio de atividades de formação e visitas de monitoramento. A seleção é realizada em um amplo e rigoroso processo.
Editais
As informações sobre como apresentar propostas e os critérios de seleção dos editais serão divulgadas no site do Fundo Brasil e nas páginas da fundação no Facebook e no Twitter a partir do dia 8 de dezembro.
Fundo Brasil
O Fundo Brasil é uma fundação independente, sem fins lucrativos, que tem a proposta inovadora de construir mecanismos sustentáveis para destinar recursos a defensores e defensoras de direitos humanos em todas as regiões do pais.
A fundação atua como uma ponte, um elo de ligação entre organizações locais e potenciais doadores de recursos.
Em quase dez anos de atuação, a fundação já destinou R$ 12 milhões a cerca de 300 projetos em todas as regiões do país. Além da doação de recursos, os projetos selecionados são apoiados por meio de atividades de formação e visitas de monitoramento que fortalecem as organizações de direitos humanos.
Serviço
Diálogos Musicais em Direitos Humanos
Teresa Cristina canta Cartola
7 de dezembro de 2016 – Quarta – 21 h
Teatro Paulo Autran
Sesc Pinheiros
Rua Paes Leme, 195
Tel: (11) 3095.9400
Estação de Metrô Faria Lima
Facebook/Twitter/Instagram/sescpinheiros
sescsp.org.br/pinheiros
Venda de ingresso online no portal do Sesc SP ocorre desde o dia 29/11 e nas bilheterias de todas as unidades do Sesc a partir de 30/11, às 17h30.
R$ 40 inteira
R$ 20 aposentados, pessoas com + de 60 anos, pessoas com deficiências, estudantes e servidores de escolas públicas com comprovante
R$ 12 trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo credenciados no SESC e dependentes
Fonte: Fundo Brasil de Direitos Humanos