Com ainda mais parceiros*, evento que acontece de 11 a 15 de julho reforça a potência da educação popular na construção coletiva de conhecimento e reflexão sobre as inúmeras realidades. Mesa de abertura contará com a participação de Jurema Werneck da Anistia Internacional e de Darci Frigo, presidente do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH)
Concebida com o objetivo de pensar o campo de direitos na atualidade, a Semana de Formação em Direitos Humanos e Educação Popular se encontra diante de um desafio ainda maior em 2017. Afinal, o cenário que se desenha para esse ano é de continuidade do processo de acirramento de graves violações de direitos.
É nesse contexto que a educação popular desponta com seu potencial de reinvenção social que, imerso no contexto das lutas populares, é condição para construção da ação política no combate às desigualdades.
Como resultado dessa reflexão, a Ação Educativa retoma e amplia a frente de entidades e movimentos que construiu a primeira edição do encontro e chega em julho com uma proposta ainda mais plural de atividades e oficinas durante os cinco dias de programação.
Já na mesa de abertura, o debate que pretende abordar os panoramas nacional e internacional da luta por direitos humanos contará com a presença da diretora executiva da Anistia Internacional, Jurema Werneck, do presidente do Conselho Nacional dos Direitos Humanos, Darci Frigo e de Carmem Silva (a confirmar), liderança da Frente de Luta por Moradia.
Nos próximos cinco dias de evento, os inscritos poderão participar de atividades que vão discutir segurança pública, fundamentalismo econômico, as agendas de mobilização social e cultura de periferia. Como sempre, a educação entendida como movimento pela emancipação humana é destaque, sendo abordada em inúmeras oficinas cujos recortes estão relacionados a gênero, relações raciais, mundo do trabalho, entre outros.
A programação também vai acolher seminário, promovido em parceria com a Fundação Rosa Luxemburgo e Fundo Brasil de Direitos Humanos, sobre juventude, encarceramento e seletividade da justiça criminal.
O encerramento do encontro será no dia 15 de julho, em um dia repleto de atividades que vão tratar das mais variadas dimensões da Transgeneridade. Realizado em parceria com o Cursinho Popular Transformação e o Coletivo Revolta da Lâmpada, o sábado vai terminar com o TRANSarau, espaço de representatividade da população LGBTQI+, negra e periférica, que se propõe a ocupar a cidade com manifestações poético-políticas.
Confira a programação completa e faça sua inscrição pelo site:acaoeducativa.org.br/semanadireitoshumanos.
Investimento: R$ 65,00 – a taxa é única e dá direito a participação em todas as atividades da Semana de Formação em Direitos Humanos e Educação Popular. O valor total das inscrições será destinado à produção e organização do evento (sem finalidade lucrativa).
Dúvidas e informações: semanadeformacao@acaoeducativa.org / (11) 3151-2333, ramal 127.
*São parceiros desta iniciativa: Abong, Actantes, Anistia Internacional, Artigo 19, Coletiva Luana Barbosa, Comitê Latino-americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher – CLADEM, Conectas Direitos Humanos, Cursinho Transformação, Defensoria Pública do Estado de São Paulo, Escola de Governo, Espaço Cachuera, Fórum Permanente de Educação Inclusiva, Fundação Rosa Luxemburgo, Fundo Brasil de Direitos Humanos, Instituto Terra, Trabalho e Cidadania, Pastoral Carcerária, Plataforma Dhesca, Revolta da Lâmpada, Sesc, Taturana. Apoio: Instituto C&A.
Fonte: Ação Educativa