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Entrada do Banco Comunitário de Sementes Crioulas (Foto: Romário Henrique/Serta)
Entrada do Banco Comunitário de Sementes Crioulas (Foto: Romário Henrique/Serta)

Agricultores/as agora têm onde guardar, cultivar, trocar suas sementes. Foi inaugurado, na quinta (01/09), o Banco de Sementes Crioulas da comunidade Cabaceira, município de Canhotinho/PE. A casa, erguida pelos moradores do lugar, através da técnica de bioconstrução, é o espaço onde estão sendo guardadas as sementes nativas, as chamadas sementes crioulas.

Participaram da inauguração agricultores/as associados/as ao Banco de Sementes, lideranças e representantes de organizações sociais e do poder público. A ação faz parte do Projeto Sementes do Semiárido, desenvolvido pela Articulação Semiárido – ASA, executado pelo Centro Sabiá, em parceria com o Governo Federal, Serta e a Cáritas de Garanhuns.

“O objetivo do Banco é fornecer sementes tradicionais que se perderam com o tempo. Elas são diferentes por não possuir agrotóxicos, são nativas e resultam em uma alimentação mais saudável”, conta Ivone Sulamita, educadora do Serta.

A busca pela soberania dos agricultores/as no resgate e segurança das sementes crioulas foi um dos principais assuntos discutidos na inauguração. Para o presidente do Serta, Germano Barros, “essas sementes são fundamentais para soberania alimentar, o fortalecimento da agricultura familiar e a transição de base agroecológica”.

Banco de Sementes

O Banco funciona através de trocas e empréstimos. Por exemplo, quem desejar adquirir cinco quilos de sementes de milho, deverá devolver o dobro dessa quantia. O espaço é gerido pela própria comunidade.

“Inauguramos o Banco de sementes com mais de vinte espécies diferentes que inclui feijão, fava, milho e árvores nativas. Existem sementes centenárias! Esperamos resgatar outras e multiplicá-las, para que nosso banco garanta plantio de qualidade para essa e outras gerações”, contou o técnico em agroecologia pelo Serta Zé Rufino, guardião das sementes.

A arquitetura da Casa

O ambiente foi construído por meio da técnica de bioconstrução. As paredes são de adobe, técnica que utiliza terra crua, esterco de gado e outras fibras naturais. As janelas, de pneu. O design é em curvas. “Inspiração para a casa veio da natureza. No caso desta casa, tentamos imitar o mamão. Este fruto possui curvaturas que aperfeiçoam espaço e interagem entre si”, explicou o técnico em Agroecologia pelo Serta Mata Viva, arquiteto e um dos colaboradores da construção.

Fonte: Serta – Serviço de Tecnologia Alternativa

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