Via: Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul
O Comitê Popular em Defesa do Povo e Contra o Coronavírus protocolou nesta quarta-feira (15) ofícios junto à prefeitura de Porto Alegre e ao governo do Estado cobrando ações efetivas de combate à pandemia, com prioridade para populações vulneráveis.
O documento revela preocupação “com o possível relaxamento do isolamento social defendido pelo presidente Jair Bolsonaro” e que a demora na implementação de medidas de segurança alimentar e de EPIs para proteção aos profissionais que atuam nas linhas de frente “pode causar mortes desnecessárias”.
Os ofícios solicitam audiências virtuais com o prefeito Nelson Marchezan Júnior e com o governador Eduardo Leite para discutir a situação.
No documento, as 130 organizações e movimentos sociais que compõem o Comitê advertem que prefeitura e governo estadual são os entes responsáveis pela garantia da vida e da integridade social de toda coletividade. Para isso, “as medidas tomadas devem garantir as condições básicas de proteção da vida, da dignidade humana, dos direitos humanos, econômicos e sociais de todas as pessoas”, diz o ofício.
O Comitê também listou as 14 medidas que considera essenciais para enfrentar a pandemia, incluindo a manutenção do isolamento social, a garantia dos salários e dos empregos públicos e privados durante a pandemia e pagamento imediato da renda básica, como forma de garantir as condições de isolamento.
A íntegra das 14 medidas propostas pelo comitê podem ser acessadas em facebook/ comitê popular em defesa do povo contra o coronavírus.