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Em nota, Abong lamenta o ocorrido e reforça a importância de intensificar a luta pelos direitos humanos para a população LGBTI

Nós da Abong – Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais, que desde 1991, congrega organizações que defendem direitos e bens comuns com perspectiva democrática, pluralista, antirracista, anti-sexista e que lutam contra todas as formas de discriminação, desigualdades e pela construção de modos sustentáveis de vida e pela radicalização da democracia, lamentamos, profundamente, as mortes no atentado à boate Pulse, uma casa noturna destinada à população LGBTI, localizada em Orlando, na Flórida, e nos solidarizamos com familiares e pessoas feridas neste violento episódio.

O ocorrido em Orlando, o maior já registrado em um único dia e lugar, nos causa profunda indignação e nos convida a intensificarmos nossa luta pelos direitos humanos, inclusive o direito à livre orientação sexual das pessoas LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, mulheres transexuais, homens trans e interssex), pois entendemos que a garantia desses direitos é fundamental para a construção de sociedades diversas, justas e plurais.

À medida que se avança em direitos e visibilidade da população LGBTI pelo mundo – descriminalização de práticas homoafetivas, reconhecimento do nome social, união civil, adoção de crianças e adolescentes, cirurgia de redesignação sexual de mulheres transexuais e homens trans –, alguns setores que, historicamente, sempre controlaram os bens de serviço e consumo com o auxílio de grupos conservadores e fundamentalistas da sociedade, pautados por ideologias excludentes e discriminatórias que objetivam a manutenção de seus privilégios econômicos e religiosos e de uma sociedade heteronormativa, não aceitam esses novos arranjos familiares, culturais, históricos e sociais, agindo com ódio contra a orientação sexual e identidade de gênero dessas populações.

A Abong repudia veementemente toda e qualquer manifestação de ódio e violência contra a população LGBTI e se posiciona a favor:

– da livre manifestação pública de amor e afeto;

– do uso de nome social;

– das cirurgias de redesignação sexual;

– do atendimento social, educacional e de saúde com o objetivo de criar uma cultura de aceitação e solidariedade à população LGBTI;

– do direito a uma educação integral e ampla sobre sexualidade;

– da garantia legal e social e de medidas protetivas e educativas que visem o fim de todo tipo de violência contra as pessoas LGBTI.

 

Brasil, 15 de junho de 2016.

 
Abong – Organizações em Defesa dos Direitos e Bens Comuns

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