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Diante da atual situação em que se encontra o país, para além de pensar as políticas públicas inclusivas que perderam espaço, hoje corremos o risco de ter nossa democracia brasileira tão jovem desfeita. Neste sentido, a Coordenação Nacional do Fórum Brasileiro de Economia Solidária, que esteve reunida de 15 a 17 de março de 2016, em Luziânia (GO), deixa sua posição em relação a este momento – vamos à luta pela democracia brasileira e pela democratização dos meios de comunicação.

CARTA ABERTA

XIII Encontro Nacional do Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Luziânia, 17 de março de 2016.

Diante da atual conjuntura política que o país está vivenciando, nós Fórum Brasileiro de Economia Solidária nos posicionamos a favor da Democracia Participativa.

Representamos o movimento social da Economia Solidária e sabemos da importância de lidar com as divergências e superar a intolerância sem disseminar o ódio e a opressão. O ato de protestar é uma forma de expressão de opinião, liberdade constitucional que o Estado Democrático de Direito proporciona aos cidadãos. Mas estes atos não podem ser utilizados como manobra e legitimação de golpe ao Estado Democrático. Nesse momento, os atos de manipulação das informações pela mídia têm criado um clima de instabilidade no país e incitado pelo Poder Judiciário. As ações da justiça não podem ser de acordo com ideologias e sim baseadas nos direitos constitucionais vigentes.

Defendemos um modelo de desenvolvimento integral e inclusivo, com políticas públicas transparentes e emancipatórias que promovam a união, a valorização do ser humano, o trabalho decente que construa uma sociedade mais justa e solidária. Somos contra um modelo de sociedade opressora, contra privilégios que não permitem que a vida flua na sua magnitude e impeçam o bem-viver de todos os seres vivos.

Precisamos mudar a forma de fazer política não aceitando os acordos de interesse espúrios em detrimento ao bem comum. É preciso ainda resistir ao modelo de desenvolvimento que está posto, e para isso é necessário denunciar a violação de direitos, a manipulação de informações e deturpação da verdade.

Nos posicionamos a favor da mudança na política econômica, pela valorização dos movimentos populares, pela vida, pela economia distributiva, pelo acesso aos direitos fundamentais, aos direitos sociais, ao acesso à informação verídica, pelo direito a comunicação que nos permite participar com legitimidade, ter voz e protagonismo nos processos decisórios.

É por isso vamos às ruas,

Não vai ter Golpe!

Coordenação Nacional Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Fonte: FBES

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