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A atual conjuntura nacional tem revelado, entre outros retrocessos, a ofensiva direta contra os direitos e contra a existência dos povos indígenas. Com perplexidade e muita preocupação, acompanhamos o massacre que se instalou em Mato Grosso do Sul, promovido por latifundiários locais, defensores do agronegócio devastador. A omissão do Estado tem permitido que o conflito se agravasse, negando a indígenas e a pequenos proprietários não indígenas o direito à vida e à dignidade.

Conforme dados do Conselho Indigenista Missionário, só em Mato Grosso do Sul, nos últimos 12 anos, ao menos 585 indígenas cometeram suicídio e outros 390 foram assassinados. A violência instalada demonstra que se trata de uma política de genocídio. De modo especial, tem sido vítima a nação Guarani Kaiowá.

Diversos Tekohá tem sido atacados (por exemplo, Ñanderu Marangatu, Guyra Kamby’i, Pyelito Kue e Potreiro Guassu). Nas últimas semanas, desde o assassinato do líder Guarani Kaiowá, Simeão Vilhalva, três indígenas foram baleados por arma de fogo, vários foram feridos por balas de borracha e dezenas de indígenas foram espancados. Em uma única ação, pistoleiros e jagunços contratados por latifundiários amarraram 26 indígenas, incluindo pessoas idosas e os deixaram, depois de espancados, à margem da rodovia.

A terra do Mato Grosso do Sul, tomada pelo agronegócio, está sendo regada pelo sangue indígena que reclama a demarcação das suas terras.

Por outro lado, igrejas e movimentos sociais, que levantam sua voz em solidariedade aos povos indígenas, têm sido vítimas de processos de criminalização. O CIMI (Conselho Indigenista Missionário) tem seu histórico desconsiderado e está sendo vítima de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), aprovada pela Assembleia Estadual de Mato Grosso do Sul, da qual fazem parte inúmeros deputados latifundiários.

Diante desta situação alarmante, o CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs), a CESE (Coordenadoria Ecumênica de Serviço) e o CEBI (Centro de Estudos Bíblicos) convocam igrejas, organismos ecumênicos e organizações que atuam na defesa de direitos para uma AÇÃO ECUMÊNICA EM APOIO AOS GUARANI-KAIOWÁ, ali representando os povos indígenas que, a cada dia, tombam em solo brasileiro.
PROGRAMAÇÃO

 – DATA: 07 e 08 de outubro de 2015

– DIA 7 DE OUTUBRO, QUARTA-FEIRA:

– 15h00: Ato Ecumênico na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul em apoio aos Povos Indígenas

– DIA 8 DE OUTUBRO, QUINTA-FEIRA:

– Manhã:

– 7h30: Momento de Espiritualidade

– 8h30: Visita às comunidades indígenas Apykai e Guyra Kamby’i

– Almoço com as famílias indígenas
Organização: CESE, CONIC, CEBI

Participação: FEACT-BR, CLAI, PAD, COMIN, CPT, FIAN, REJU, Igreja Anglicana (IEAB), Fundação Luterana de Diaconia (FLD), Igreja Presbiteriana Unida (IPU), Aliança de Batistas do Brasil, Misereor, Rede Jubileu Sul, Koinonia, Kerkinactie/Holanda, Cáritas Brasileira, Pão para o Mundo (PPM)

Apoio: Heks, Fastenopfer
CONTATO PARA A IMPRENSA

Luana Almeida – CESE

Email: luana@cese.org.br

Tel.: (71) 9349-4560

Fonte: Cese

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