Com o lema “Eu resisto. Tu resiste. Nós resistimos”, evento busca reunir movimentos do Brasil e do mundo que lutam contra a ofensiva conservadora em curso
Por Kaique Santos, do Observatório
Nesta terça-feira, 17, começa o Fórum Social das Resistências (FSR), em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Iniciativa de vários coletivos, organizações da sociedade civil e movimentos sociais brasileiros em diálogo com atores e atrizes sociais da América Latina e do mundo, o objetivo do FSR é reunir diferentes experiências para troca de informações, criar pontos de contato e pensar formas de unir e acumular forças contra o crescente processo de retrocessos políticos, sociais e econômicos.
Rodas de conversa, discussões, oficinas, plenárias, marchas e seminários sobre os mais diversos temas compõem a programação do Fórum Social das Resistências.
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“Resistir é fazer tudo que for preciso ser feito para o que nós somos contra não aconteça. E também fazer tudo que nós podemos fazer para o que nós defendemos, aconteça. Por isso o FSR é importante”, destaca Mauri Cruz, membro da Direção Executiva da Associação Brasileira de ONGs (Abong) e membro organizador do Fórum.
Além de Mauri, representarão a Abong na ocasião: Eleutéria Amora, membro da Direção Executiva da Abong; Damien Hazard, membro da Direção Estadual da Abong na Bahia; Maíra Vannuchi, coordenadora de Articulação da Abong; e Nicolau Soares, coordenador do Observatório da Sociedade Civil. O Fórum Social das Resistências acontece entre 17 e 21 de janeiro.
“O processo do Fórum Social das Resistências está articulado com toda a dinâmica do Fórum Social Mundial, que nasceu em 2001 em resistência ao neoliberalismo. Então, a resistência é o centro da nossa ação, da nossa articulação, da nossa mobilização internacional”, finaliza o diretor da Abong.
(Foto Destaque Home: Maia Rubim/Sul21)