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Em 2015 a Maratona de Cartas: Escreva por Direitos foi um sucesso. Foram 28830 ações brasileiras para seis casos de violações de direitos humanos no mundo, dois do Brasil. Isso significa um aumento de mais de 50% na mobilização em relação a 2014, ou seja, cerca de 10 mil cartas a mais.

“É realmente incrível. Crescemos bastante em relação a 2014 e isto é prova de que, ainda diante das piores e cada vez maiores violações de direitos humanos, as pessoas vão reagir e defender seus direitos e os de outras pessoas”, comemorou Jandira Queiroz, assessora de Ativismo e Mobilização da Anistia.

Ativistas de várias cidades do país se mobilizaram, entre Rio de Janeiro, Porto Alegre, São Paulos, Goiânia, Dourados, Distrito Federal, Conceição de Macabu, São Luís, Petrópolis e Baixada Fluminense. Nos mais de 150 países e territórios onde a Anistia está presente, foram mais de 2,7 milhões de ações.

As cartas e assinaturas serão encaminhas para as autoridades responsáveis para pressioná-las a responder com políticas efetivas que possam trazer justiça para os seis casos de graves violações de direitos humanos, destes dois são brasileiros.

A entrega das cartas será feita em março. Para os casos brasileiros, isto será feito para as famílias das vítimas, enquanto que nos casos internacionais a entrega acontecerá nas embaixadas dos países de origem dos casos.

“Trabalhamos e vivenciamos todos os dias situações de violações aos direitos humanos e ataques às liberdades. A Maratona de Cartas: Escreva por Direitos representa a solidariedade e a mobilização cidadã em defesa dos direitos de todas as pessoas”, afirma Atila Roque, diretor executivo da Anistia Internacional no Brasil.

CASO DE SUCESSO

Em anos anteriores, a Anistia Internacional comemorou o sucesso de casos como o de Moses Akatugba. O rapaz foi preso na Nigéria, torturado e condenado à morte por roubar três celulares quando tinha apenas 16 anos. Moses (atualmente com 23 anos) foi libertado em maio de 2015 graças à mobilização de apoiadores da Anistia Internacional na Maratona de Cartas: Escreva por Direitos 2014.

A iniciativa é promovida desde 2003 e já mobilizou milhares de pessoas a lutar e pressionar governantes do mundo inteiro pelo respeito aos direitos humanos de indivíduos e comunidades. Somente no ano passado, mais de 3 milhões de mensagens foram enviadas.

CONHEÇA AQUI OS CASOS TRABALHADOS PELA AI BRASIL EM 2015:

Pedro Ivo: morador da favela de Acari, o jovem foi assassinado por policiais militares quando voltava do trabalho para casa. Os policiais, na tentativa de justificar o homicídio, declararam que Pedro Ivo carregava munição, carregadores de armas e uma “erva seca”. Número de ações: 4648.

Andreu Luis da Silva de Carvalho: foi morto aos 17 anos por agentes de uma das unidades do Departamento de Ações Socioeducativas (Degase) em 2008. Até hoje o não foi a julgamento e, apesar da denúncia do MP, parte dos agentes seguem na ativa trabalhando com adolescentes. Número de ações:4881.

Meninas de Burkina Faso: Neste país milhares de meninas e adolescentes são forçadas a se casar cedo. Uma em cada três meninas se casa antes de completar 18 anos. Os casamentos forçados e precoces são proibidos pela constituição do país, mas as autoridades continuam ignorando esse crime. Número de ações: 5274.

Rania Alabassi: Rania, seu marido e seus seis filhos, foram levados de sua casa pelo governo Sírio em março de 2013. Depois disto, ninguém mais soube de seu paradeiro e as autoridades sírias têm se recusado a dar aos parentes da família qualquer informação. Número de ações: 3926.

Teodora del Carmen Vásques: foi condenada a 30 anos de prisão por “homicídio qualificado” depois de sofrer um aborto espontâneo. Número de ações: 5487

Albert Woodfox: Condenado pelo assassinato de um guarda da prisão em 1972, enquanto estava cumprindo pena por roubo, Albert diz que é inocente e já passou 40 anos em confinamento solitário nos Estados Unidos. Ele acredita que sua condenação foi politicamente motivada, já que ele era um membro do Partido dos Panteras Negras, grupo de luta e defesa dos direitos civis dos negros. Número de ações:4688.

Fonte: Anistia Internacional 

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