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O movimento Todos Pela Educação acaba de lançar dois materiais a respeito dos educadores brasileiros. O primeiro deles é um estudo que traça o perfil dos professores no país, com base em dados do Censo Escolar (MEC/Inep) e da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic/IBGE).

De acordo com o Censo Escolar, o Brasil tem 2 milhões de professores na Educação Básica, sendo que a maioria atua na rede pública de ensino (76,8%) e em maior concentração na área urbana (84,5%). Além disso, observou-se que o Ensino Fundamental 2 (6º ao 9º ano) é a etapa com maior número de professores (quase 800 mil) e, de que, trata-se de uma profissão feminina: de cada dez docentes, oito são mulheres.

Um dado a se olhar com atenção é o fato de que apenas metade dos educadores tem formação adequada exigida pelo Plano Nacional de Educação (PNE).

Já a Munic/IBGE mostra que aproximadamente 30% dos professores têm contratos temporários e, 89,6% dos municípios brasileiros afirmam ter plano de carreira para o magistério.

O arquivo (clique aqui para acessá-lo) conta com dados para o Brasil e é possível acompanhar também as informações por cada região, unidade da federação e municípios no Observatório do PNE.

Formação

Outro material de destaque do TPE é o novo livro “Formação de Professores no Brasil – Diagnóstico, agenda de políticas e estratégia para mudança”, que contou com o apoio do Itaú BBA e do Instituto Singularidades, em parceria com a Fundação Santillana e a Editora Moderna.  A publicação tem como base o estudo coordenado pelo professor Fernando Luiz Abrucio e sua equipe de pesquisadores da Fundação Getúlio Vargas (FGV/SP).

A publicação traz um resumo da revisão bibliográfica dos estudos relativos aos programas de formação de professores no país, além do resultado da pesquisa de campo que contou com entrevistas em profundidade e grupos focais. As conversas permitiram identificar os principais problemas e proposições para avançar em políticas públicas para a formação docente.

Entre os setes problemas na formação docente apontados pelo estudo estão, por exemplo, a atratividade da carreira e a integração do tripé formativo – universidades-centros formadores/redes de ensino/escolas. Já entre as quinze principais medidas para solucionar esses problemas estão mudanças nos currículos de pedagogia e licenciaturas, adoção de escolas públicas de referência e programas de estágios e residências pedagógicas

A publicação está disponível para downloadClique aqui para acessar.

Fonte: Gife

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