Para 50% dos entrevistados, a qualidade de vida na cidade ficou estável; para 37% ela melhorou um pouco ou muito; Dos 1512 entrevistados, 57% afirmarem que mudariam de cidade caso pudessem
Foi apresentada nessa quinta-feira (22) os resultados da 6a Edição da pesquisa dos Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município (IRBEM), que mede o nível de bem estar dos paulistanos com a qualidade de vida na cidade.
A pesquisa aborda 25 temas incluindo saúde, educação, meio ambiente, habitação, trabalho, sexualidade, espiritualidade, consumo e lazer; além de traçar o nível de confiança dos paulistanos nas instituições e avaliar os serviços públicos.
A pesquisa foi realizada pelo Ibope e ouviu 1512 pessoas entre 24 de novembro e 8 de dezembro de 2014. O estudo mostrou que 68% dos paulistanos utilizam ônibus como meio de transporte diário e que o tempo de espera nos pontos caiu de 25 para 20 minutos em relação a última pesquisa realizada em 2013.
Para 50% dos entrevistados a qualidade de vida na cidade ficou estável e para 37% ela melhorou um pouco ou muito. Além disso, 57% dos habitantes ouvidos afirmarem que mudariam de cidade caso pudessem.
Na questão da saúde, o número de dias para consultas no sistema público caiu de 60 para 59 em um ano. No sistema particular, esse tempo médio aumentou de 7 para 13 dias. A gestão do prefeito Fernando Haddad foi considerada boa ou ótima para 15% dos entrevistados, para 45% regular e para 40% ruim ou péssima.
Crise da água
Ao contrário do que o governador Geraldo Alckmin afirmou inúmeras vezes durante as eleições estaduais, o racionamento de água na capital já é uma realidade. Segundo a pesquisa, 68% dos entrevistados disseram que tiveram ou conhecem alguém que teve problemas no abastecimento de água nos últimos 30 dias.
Outros 61% avaliam que a Sabesp é a principal responsável pelos problemas, 42% creditam a crise à falta de planejamento do governo estadual, 29% à falta de chuvas e somente 3% ao desmatamento da Amazônia.
Fonte: Brasil de Fato