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Dirigente da CUT paulista afirma que movimentos estão unidos pela reforma política desde a proposta da presidenta Dilma Rousseff, realizada ano passado

De 1º e 7 de setembro, durante a Semana da Pátria, a população brasileira poderá votar se é a favor ou não de uma constituinte exclusiva e soberana para reformar o sistema político brasileiro. O plebiscito popular foi organizado por diversas entidades que objetivam aperfeiçoar as instituições políticas do país. A presidenta Dilma Rousseff propôs a reforma política após as manifestações da junho do ano passado e reiterou ser favorável ao plebiscito durante o primeiro debate com os presidenciáveis na TV, realizada na terça-feira (26).

O secretário de Políticas Sociais da CUT São Paulo, João Batista Gomes, destaca que os movimentos se uniram para a realização da consulta popular após a proposta da presidenta. “Para nós, é uma resposta as manifestações de junho, que apontamos. Levamos a frente e estamos fazendo com as próprias mãos esse plebiscito”, diz em entrevista à Rádio Brasil Atual.

plebiscito reuniao CUT

O secretário da CUT alega que segmentos conservadores, como o STF e partidos políticos, a exemplo do PMDB, apresentam resistência à reforma política e chegaram a acusar Dilma de exercer um golpe. “Consultar o povo é a forma mais democrática que existe para saber os rumos da nação”, considera.

O sindicalista aponta as reformas defendidas pelos movimentos. No caso da CUT, o fim do Senado, que exerce papel redundante em relação à Câmara dos Deputados, o fim do financiamento privado de campanhas para partidos políticos e a reformulação na proporcionalidade dos votos são as principais bandeiras. Gomes indica que o voto de um eleitor de Roraima “vale” dez vezes mais do que o de um eleitor paulista, ferindo a regra “elementar da democracia”, que pressupõe igualdade no peso dos votos de cada indivíduo.

“No Brasil, 70% do Congresso está representando pelas grandes empresas e pelos latifundiários, ou seja, o povo não está representado. Então, nós achamos que a constituinte seria o caminho para mudar isso”, afirma. Os movimentos sociais esperam que a maioria da população brasileira responda favoravelmente à constituinte exclusiva e soberana para a reforma política. Se o resultado for alcançado, o próximo passo será pressionar as autoridades para que a proposta se concretize.

“Estamos com as urnas, levando para os lugares de trabalho, igrejas, movimentos sociais e estamos chamando os dirigentes sindicais para se engajarem e coletarem os votos”, ressalta o secretário. Votos também poderão ser realizados pela internet, com número do CPF, no site do Comitê Plebiscito Constituinte.

O comitê pela reforma política conta com cerca de mil escritórios espalhados pelo país. Foi criado em setembro passado por partidos políticos e movimentos sociais. A organização soma 214 entidades, entre movimentos sociais, sindicatos, partidos e coletivos.

Ouça a entrevista completa na Rádio Brasil Atual.

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