Representantes de organizações e movimentos sociais discutiram, no último fim de semana, a viabilidade de construção do FSM 2018 em Salvador
Por Kaique Santos, do Observatório
Ocorreu, no último sábado (25), em São Paulo, a Plenária dos Movimentos e Organizações Sociais sobre a realização de um Fórum Social Mundial (FSM) na Bahia, em 2018.
A primeira edição do FSM foi realizada em fevereiro de 2001, na cidade de Porto Alegre (RS), em contraposição ao Fórum Econômico de Davos, realizado na mesma data na Suíça. Sob o lema “Um outro mundo é possível”, o objetivo do movimento é propor alternativas para uma transformação social global.
Mauri Cruz, diretor executivo da Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong), destaca que há um consenso muito grande dos movimentos sociais que estiveram no encontro sobre a próxima edição ser em Salvador (BA). “A maioria apoiou e acredita que será um evento massivo”. Ele acrescenta que agora é necessário realizar uma consulta com os movimentos que não puderam estar presentes. “Saímos com alguns encaminhamentos: um deles é a realização de uma segunda plenária na Bahia, já em abril. Um segundo seria a formação de uma delegação que vai sentar para conversar com o governo baiano.”
Mais de 20 entidades, tais como Ciranda, Conen (Coordenação Nacional de Entidades Negras), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), CUT (Central Única dos Trabalhadores), Geledés, Instituto Paulo Freire, Vida Brasil e Viração, estiveram representadas na plenária, que foi transmitida ao vivo pela página do Observatório no Facebook.
O Fórum Social Mundial acontece a cada dois anos e a última edição foi realizada em 2016, no Canadá, no âmbito da comemoração de seus 15 anos de existência.
(Foto Home e Quadrada: Kaique Santos)