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“Gritamos por outra política econômica, não aceitamos que o ajuste fiscal penalize a classe trabalhadora”, diz carta convocatória. 

Com o lema “Que país é este que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”, movimentos populares estarão nas ruas hoje, segunda-feira (7), para o 21o Grito dos Excluídos em diversas cidades do país.

Segundo a convocatória do ato, as pautas do protesto passam pelo avanço do conservadorismo no Congresso Nacional até os cortes feitos pela equipe econômica do governo federal, chefiada pela ministro da Fazenda Joaquim Levy e debate qual a saída para os setores progressistas da sociedade.

“Gritamos por uma reforma política, não apenas eleitoral, que impeça que os grupos econômicos escolham e financiem seus preferidos como os ‘representantes’ do povo”, diz o texto que também pede “a manutenção e a ampliação dos direitos e programas sociais, pelas reformas política, tributária, agrária e urbana”.

O jornalista e integrante do coletivo Intervozes Paulo Victor Melo, diz que o Dia da Independência é ideal para fazer o debate da democratizacão da mídia no Brasil. “É preciso denunciar a mídia que mente e viola direitos e ampliar, nas ruas, o coro dos que gritam por uma comunicação democrática. Só assim a diversidade de vozes, cores e ideias existentes na sociedade, e que caracteriza o Grito dos Excluídos, será refletida nos meios de comunicação”.

Em São Paulo, a concentração do ato acontecerá na Praça Oswaldo Cruz, na Avenida Paulista, a partir das 8h30. Na capital federal, o ato iniciará as 8h, em frente à catedral de Brasília. Em Fortaleza, está confirmado o ato na Praça Cristo Redentor às 7h30.
Confira a íntegra da convocatória:

Contra o Golpe e o Ajuste Fiscal

Por Democracia, Mais Direitos e Políticas Públicas
Os movimentos populares que foram as ruas no dia 20 de agosto, novamente voltam às ruas, para defender os avanços das políticas públicas de inclusão social, desenvolvimento econômico com geração de emprego e renda, manutenção dos direitos trabalhistas e sociais e respeito à diversidade, em defesa da democracia, contra o ajuste fiscal, por outra política econômica.

Gritamos contra o avanço do conservadorismo, que se expressa na tentativa de criminalizar a esquerda, as organizações das classes trabalhadoras e os movimentos sociais.

Gritamos “Fora Cunha”, que teve uma das campanhas mais caras de 2014, financiada por vários setores empresariais, e agora envolvido na operação Lava Jato. O deputado foi denunciado pela Procuradoria Geral de República por lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

Gritamos contra a ofensiva da direita, que se sustenta numa onda conservadora que dissemina ódio, intolerância e preconceito, defende o retrocesso com relação os direitos dos trabalhadores e aos avanços socais conquistados por meio de muitos anos de luta da classe trabalhadora e dos movimentos sociais.

Gritamos contra a redução da maioridade penal e o genocídio da juventude pobre, negra e periférica e contra a terceirização, que retira direitos, provoca demissões e reduz salários dos trabalhadores (as).

Gritamos por uma reforma política, não apenas eleitoral, que impeça que os grupos econômicos escolham e financiem seus preferidos como os “representantes” do povo. Defendemos reforma tributária que cobre imposto dos ricos. É preciso instituir o imposto sobre grandes fortunas e heranças, e combater a sonegação fiscal. Não aceitamos corte nas áreas e programas sociais.

Gritamos por outra política econômica, não aceitamos que o ajuste fiscal penalize a classe trabalhadora, com perda de direitos e diminuição de recursos dos programas sociais e de distribuição de renda. Os ricos que paguem a conta.

Gritamos pela manutenção e a ampliação dos direitos e programas sociais, pelas reformas política, tributária, agrária e urbana. Não vai ter golpe!
São Paulo, 7 de setembro de 2015.


CMP (Central de Movimentos Populares)

CUT-SP (Central Única dos Trabalhadores)

UMM (União dos Movimentos de Moradia)

FLM (Frente de Luta por Moradia)

UMPS (União dos Movimentos Populares de Saúde)

MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra)

Levante Popular da Juventude

MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens)

UEE-SP (União Estadual dos Estudantes)

MMTP (Movimento de Moradia Para Todos)

MMVL (Movimento de Moradia Vermelho para Lutar)

FACESP (Federação das Associações Comunitárias do Estado de São Paulo)

MMM (Marcha Mundial das Mulheres)

Fonte: Brasil de Fato

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