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ForaMonsantook

Responsável por alguns dos produtos que mais ameaçam a agrobiodiversidade, a empresa Monsanto ameaça investir R$100 milhões em Petrolina. O discurso de que a seca causa uma necessidade de investimentos no semiárido não pega, pois a grande quantidade de agrotóxicos utilizados na monocultura em Pernambuco e a crescente utilização de sementes transgênicas pelo agronegócio só aumentam os índices de doenças antes raras e ameaçam o meio ambiente.

A discussão promete ser muito acirrada nesta terça-feira, a partir das 10h, quando diversos movimentos do campo e da cidade estarão na Assembleia Legislativa para fazer um contraponto, deixando claro que as/os pernambucanas/os não aceitam mais agressões contra suas nascentes, rios, fauna e flora. Agricultores e agricultoras virão do interior para contar suas histórias de problemas com agrotóxicos, teremos também a presença de pesquisadores que tratam do tema na Fiocruz e de representantes de entidades como a Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), que tem um programa para resgate e preservação das sementes crioulas, que valoriza a tradição e busca tirar as famílias da dependência de comprar sementes e insumos que prejudicam o solo e criam dependência econômica.

Também participam a Fetape, Centro Sabiá, Levante Popular da Juventude e representantes da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida e do Fórum Pernambucano de Combate aos Efeitos dos Agrotóxicos na Saúde do Trabalhador, no Meio Ambiente e na Sociedade, além de diversos grupos de movimentos sociais e estudantil.

Na semana passada, a pesquisadora e professora Lia Giraldo garantiu através de dados científicos e de informações já balizadas pela Organização Mundial de Saúde que precisamos proibir a venda e utilização do glifosato no Brasil. A substância química está presente no agrotóxico mais vendido no Brasil, que é o RoundUp, da Monsanto. Agrotóxico mais vendido no Brasil, o glifosato já deveria ter saído do mercado há muitos anos, garante a pesquisadora, que afirma que a Anvisa tem essas informações e as engavetou. Para ela, “desde 2009 temos notas técnicas prontas, concluídas, e elas agora só receberiam mais informações para reforçar a decisão da proibição, mas estão engavetadas. Por que a pressão via lobby é muito forte”, garante.

Fonte: Centro Sabiá

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