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Plataforma reuniu seu Coletivo Nacional e lançou o Plano Popular de Emergência nesta segunda-feira (29), em São Paulo

Por Amanda Proetti e Kaique Santos, do Observatório

Nesta segunda-feira (29), a Frente Brasil Popular – coletivo composto por diversas organizações da sociedade civil, centrais sindicais e movimentos sociais – realizou reunião de seu coletivo nacional no Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo. O período da manhã foi dedicado à análise da conjuntura política por mesa comporta por Rui Falcão, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), e Walter Sorrentino, vice-presidente nacional do PCdoB.

Com a delação da JBS, que afeta principalmente o presidente Michel Temer (PMDB) e os seus ministros, o momento atual do País é ainda mais crítico, de acordo com Rui Falcão. “Há hoje um movimento de desmonte constitucional sem que haja uma assembleia constituinte instalada”, alertou. Falcão defende eleições diretas na possível saída de Temer da presidência. “É necessária unidade das forças populares, ampliar essa unidade para outros setores e não permitir que haja qualquer comprometimento deste campo com a saída de eleição indireta que é o golpe dentro do golpe.”

Walter Sorrentino concorda com a necessidade de um movimento por Diretas Já. “O movimento pelas Diretas Já precisa se alargar e procurar sair da resistência para a contraofensiva”, disse. Ele também explicou que o que acontece hoje no Brasil é consequência do processo de impeachment que destituiu a presidenta Dilma Rousseff, em 31 de agosto do ano passado. “A isso serviu o impeachment: surrupiar 54 milhões de votos e colocar em ação a agenda neoliberal, esta agenda maldita. A saída ou manutenção de Temer não garante nada sem o voto popular para definir quem deve assumir o comando do País”, acrescentou.

Pesquisa do DataPoder360, mencionada durante a Plenária do evento, revela que 41% dos/as entrevistados/as participariam de greve ou manifestação em caso de aprovação das Reformas da Previdência e Trabalhista no Congresso Nacional. Para Iuri Faria Codas, assessor da Secretaria Nacional de Juventude da Central Única dos Trabalhadores (CUT), não basta apenas clamar por eleições diretas. “Não há força para mobilização popular chamando só pelas Diretas Já, é preciso associar com protesto às reformas.”

Sorrentino também falou sobre a Operação Lava Jato afirmando que ela busca combater a corrupção com falsos métodos. “Criminaliza a política via judiciário e ao mesmo tempo politiza e partidariza o judiciário”, destacou.

Lançamento do Plano Popular de Emergência

À noite, foi lançado o Plano Popular de Emergência, no Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (TUCA). O Plano, construído pela Frente Brasil Popular, se estrutura em dez eixos para enfrentar a crise econômica e política. “O espírito do Plano Popular de Emergência é ser um instrumento para dialogar com a sociedade de que é possível em um país grande e rico como o Brasil resolver os problemas do povo com outro projeto diferente do que o que está aí”, ressaltou João Pedro Stedile, líder nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

>> Confira o conteúdo do Plano

José Antônio Moroni, membro do colegiado de gestão do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) e da Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político, afirma que as ideias do Plano contemplam as propostas da Plataforma. “O Plano Nacional de Emergência lançado pela Frente Brasil Popular dialoga muito com vários eixos da Plataforma [dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político] porque ele, quando trata da questão da democratização do Estado e da democratização do poder, está falando da questão da reforma do sistema político.”

O presidente da CUT Vagner Freitas, o escritor e jornalista Fernando Morais, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), a jornalista do Jornalistas Livres Laura Capriglione e o presidente da União de Negros pela Igualdade (Unegro) Edson França, foram algumas das personalidades que participaram do evento de lançamento.

(Fotos: Mídia Ninja)

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