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Por Catarina de Angola – Asacom

No último dia 05 de novembro, o Brasil presenciou o maior desastre ambiental do País. A cidade de Mariana no estado de Minas Gerais foi devastada por conta do rompimento de uma barragem de rejeitos de minério de ferro da mineradora Samarco, empresa da Vale do Rio Doce e da anglo-australiana BHP Billiton Brasil Ltda

O rompimento da barragem causou a inundação e destruição do distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, e afetou ainda os distritos Águas Claras, Ponte do Gama, Paracatu e Pedras, além das cidades de Barra Longa e Rio Doce. Os rejeitos também chegaram a outras diversas cidades de Minas Gerais e o Espírito Santo e tem a possibilidade de chegar ao sul do estado da Bahia. A tragédia tem registros de mortes e diversos desabrigados e pessoas desaparecidas. Nas zonas urbanas e rural pessoas tem sido atingidas pela tragédia.

Trabalhadores e trabalhadoras da Samarco também têm sido atingidos pelo rompimento da barragem. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Minas Gerais declarou que várias denúncias de demissões chegaram a central e diz estar apurando cerca de 90 casos de prestadores de serviços que teriam sido dispensados da empresa Samarco após o rompimento da barragem. Os impactos ambientais do acidente em Mariana (MG) são ainda incalculáveis, e podem ser irreversíveis.

O Comitê em Defesa dos Territórios Frente à Mineração, que reúne centenas de organizações da sociedade civil e movimentos sociais, publicou uma nota de repúdio sobre a tragédia ambiental. A Articulação Semiárido Mineiro (ASA Minas) assina o documento. “Hoje foi o distrito de Bento Rodrigues e sua gente, soterrados vivos pela lama da ganância de uma atividade econômica que avança voraz sobre lugares e pessoas para exportar nossos bens minerais e alimentar contas de acionistas e o mercado financeiro”, alerta o documento. Para ver a carta na íntegra clique aqui.

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